Divagações de um viajante

A grande diferença entre um povo civilizado e outro nem tanto é o espírito de coletividade. Os brasileiros são essencialmente individualistas. Essa é uma das raízes da corrupção, já que qualquer atitude em benefício próprio (ou daqueles que são próximos) é vista com complacência, como aceitável. “Farinha pouca, meu pirão primeiro”, “Achado não é roubado” são ditos populares que indicam esse espírito anticoletivo. É uma das grandes diferenças entre o Brasil

As correntes que arrastamos...

“Queremos transformar o mundo e somos incapazes de nos transformar a nós próprios. Queremos ser livres, fazer a nossa vontade, e a todo o momento arranjamos desculpas para reprimir os nossos desejos. E o pior é que nos convencemos com as nossas próprias desculpas, deixamos de ser lúcidos. só covardia. É medo de nos enfrentarmos, é um medo que nos ficou dos tempos em que temíamos Deus, ou o pai

Cuidado ao usar a palavra "bagatela"

“Bagatela: Coisa de pouco valor.”Se você for escrever uma frase como: Pagou a “bagatela” de R$ 2 mil no almoço, use sempre “bagatela” entre aspas, para indicar que é ironia. Porque, numa construção como essa, só cabe a palavra “bagatela” como ironia. Bagatela, no sentido próprio, significa coisa de pouco valor, quantia baixa, ninharia.Tenho visto dezenas de frases em que se usa a palavra como se ela tivesse o sentido

Pérolas na faculdade de Direito

Na aula de Direito, o professor insiste com os alunos para que escrevam tudo em vernáculo. Quer que os futuros advogados não se deixem contaminar com hábitos arcaicos do mundo jurídico. Vendo um aluno com cara de dúvida, pergunta se ele entendeu. O aluno responde: “Entendi, professor! A gente tem que escrever os documentos jurídicos bem ordenados, como na Bíblia: capítulos, vernáculos…” * * *O professor de Direito discorre sobre o

Curiosidades sobre... mim

Entrei na brincadeira do Facebook que incentiva as pessoas a contarem algumas “curiosidades” sobre si. Seguem algumas minhas, se é que interessam a alguém… Fui católico tradicionalista (fanático) por uns 15 anos. Hoje, não frequento nenhuma igreja, tenho minha fé particular e discordo de várias coisas na Igreja Católica. Mas ainda sei todas as orações de cor em latim. E rezo regularmente, uso escapulário e medalhas religiosas e frequentemente carrego comigo

Futebol e mau caráter

A par da nossa seleçãozinha vergonhosa (que provavelmente se livrou de ser massacrada pela Colômbia), o cara que fez o gol com a mão devia ser o primeiro a pedir desculpas e avisar o árbitro. Porque jogar mal é ruim, mas sustentar o mau caráter ante o mundo inteiro é nojento.

Alguém pode existir para um único ato?

Sensacional o episódio de Game of Thrones com as revelações sobre Hodor.A vida de uma pessoa pode ser justificada por um ato específico para o qual ela foi criada?Alguém pode viver toda sua vida em função dessa hora específica em que cumprirá sua missão, que é parte de um “plano” maior?Questões filosóficas interessantes…

A semiótica e a continência nos Jogos Pan-Americanos

Vamos fazer aqui uma simplificação bem compreensível sobre o tema (pensando em quem nunca estudou Semiótica ou fugiu das aulas)… A comunicação é feita por meio de signos. Há signos de diferentes categorias. A linguagem falada, por exemplo, é um signo simbólico (arbitrário, convencional), que não tem relação direta e imediata com aquilo que representa. Gestos também são signos utilizados na comunicação. A compreensão dos signos envolve maior ou menor

Um pouco sobre mim

– Não sou defensor da “família tradicional brasileira”. Sou favorável à livre união entre pessoas do mesmo sexo. Acredito que a divisão binária de gêneros e orientações sexuais é antiquada e inadequada. Já fiz trabalhos voluntários para o Grupo Dignidade. – Nunca fui nem sou filiado a qualquer partido político. Não tenho simpatia especial pelo PT, nem pelo PSDB. Reprovo o envolvimento de ambos os partidos em enormes escândalos de

HOMEM É PRESO POR DESORDEM NO BATEL

Atendendo queixas de moradores da região, a Polícia Militar prendeu ontem um homem que estava causando incômodo nas proximidades da Praça do Batel. Identificado como Eduardo Nazário, o homem, aparentando pouco mais de 30 anos, é suspeito de dirigir uma gangue de moradores de rua e trabalhadores desempregados. Quando foi preso, vestia roupas velhas e estava sem tomar banho e barbear-se havia vários dias. Alguns moradores da região comentaram o comportamento