Alunos que participaram do Programa Especial de Capacitação para Docentes, oferecido pela Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu (Vizivali), estão lutando pelo reconhecimento do diploma. No dia 06/05, os deputados estaduais aprovaram um projeto do deputado Péricles de Mello que garante a certificação aos alunos. Diversos professores estiveram na Assembléia Legislativa para pressionar pela aprovação do projeto.
No dia da votação, a rádio BandNews FM foi cobrir o evento e entrevistou uma das professoras presentes na manifestação a favor do reconhecimento do diploma. Foi impressionante a quantidade de erros crasos de português na fala da professorinha. Não aqueles “erros” comuns na linguagem falada coloquial, mas erros gritantes mesmo.
Independentemente de eles terem ou não direito ao reconhecimento do diploma, eu não gostaria que meu filho tivesse como professora a entrevistada da BandNews…
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Recebi por e-mail o comentário abaixo, que respondo em seguida:
“não é por nada não, mas achei correto o comentário que fez sobre professoras formadas pelo curso da vizivale, acho que não deveria generalizar as coisas, pois trabalho dando aula já tem mais de 7 anos, e nessa minha caminhada, vi muitas professoras formadas em faculdades de nome fazer um serviço inferior ao meu. Você critica e não apóia porque não é tú e nem ninguém de sua família que precisa do diploma para assumir um concursom público, só porque tem dinheiro se acha no direito de afender aquelas pessoas que tem menos e buscar algo mais barato, mais com inteção de se capacitar.”
A resposta:
Caro leitor:
1) Você diz: “achei correto o comentário”, mas o critica. Portanto, levo em conta que provavelmente você quis dizer que NÃO achou correto.
2) Você enxergou uma generalização que não está no meu texto. Escrevi que não gostaria que aquela professora entrevistada pela BandNews fosse a professora do meu filho.
3) Como você chegou à conclusão de que nem eu nem ninguém da minha família precisa do diploma?
4) Quanto à conclusão de que eu tenho dinheiro, então… Só rindo!
5) Não tive intenção de ofender ninguém. Apenas comentei o fato: havia muitos erros crassos na fala da entrevistada. É fato.
6) Embora não conheça profundamente o caso, sou em princípio favorável ao reconhecimento dos diplomas. Nunca afirmei o contrário, nem no post do blog.
7) Louvo aqueles que buscam capacitação, muitas vezes com sacrifício. E não tenho nada contra cursos mais baratos, pelo contrário. Além disso, acredito que é obrigação do poder público oferecer cursos gratuitos de capacitação. Aliás, eu mesmo estudei em escolas públicas e gratuitas durante quase toda minha vida escolar.
8) Realmente, há muita gente formada em faculdades “de nome” que fazem um trabalho de baixa qualidade. E é esta a minha crítica: que pessoas mal-qualificadas sejam aprovadas em cursos superiores, o que, aliás, é um problema generalizado e deve-se em boa parte à legislação atual do ensino.
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Certíssimo, Tomás!
E escola pública não deveria ser sinônimo de má qualidade, assim como escola particular não deveria ser sinônimo de boa qualidade.
Noara
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professorinha? Porque?
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eu Elisabete aparecida ganasin:Gostaria de saber o porq/ñ recebi o email referente a capacitação do curso q/ fiz e preenchi todos os requesitos…sou de Campo mourão Pr.Soube q/ varias pessoas receberam o email referente a capacitação..por favor me mandem respostas…aguardo!