Mais uma da Globo…

O Jornal Hoje de anteontem levou ao ar uma matéria curiosa. A pretexto do julgamento dos Nardoni, a matéria tentava investigar por que tanta gente se interessava além da conta pelo caso. Mostrava pessoas de outras cidades que tinham viajado para acompanhar o julgamento na porta do Fórum etc. etc.

Então, tá. A Globo transforma o caso num caso “sensacional”, fica martelando sensacionalisticamente o caso em todos os telejornais por dias e dias a fio… e depois se admira com o “interesse desmedido” do público!

É piadinha, né? Então, está aí uma dica para TV sem pauta: pegue um caso qualquer entre os milhões de acontecimentos diários que possam tornar-se notícia, faça dele um “grande caso” apelando para o sensacionalismo mais escandaloso: o tema poderá render dias e dias de matéria… e depois ainda se pode fazer uma pata sobre (oh! surpresa!) por que o público se interessa tanto por esses casos…

2 Comentários


  1. perguntaram-me a respeito, juridicamente, e eu disse que não acompanho o caso (até porque não assisto à Globo). Acresci que, aqui em Cambará, temos crimes muito mais "interessantes", mas que não foram eleitos para fazer justamente essa novelinha que o jornal da Globo está fazendo, para manter a atração do público. Basta lembrar que sempre existe um caso assim, periodicamente, para prender a atenção e vender anúncios. A estratégia, claro, funciona, porque o brasileiro não tem espírito crítico nem bom-senso para escolher a que assistir. Vai a Globo, mesmo, porque a imagem é boa e pega em qualquer lugar.

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  2. Também acho um absurdo tanto sensacionalismo em um caso. Deve ser porque não há mais muito a dizer sobre o Haiti. Infelizmente, há casos frequentes como esse no nosso país, mas que não são do conhecimento do público (talvez por serem pessoas humildes). E não é só a Globo não, outros canais também estão focando muito o assunto. E li em uma revista que o túmulo de Isabela já é local de peregrinação! E por que as pessoas em frente ao forum vaiam o pai do Nardoni? Não defendo ninguém aqui, mas será que um pai não deveria defender e acreditar no próprio filho?
    Noara

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