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Mancadas no rádio

Rádio, ê rádio… Algumas “impropriedades” que ouvi no rádio nesta semana: 1) Na Bandnews, do repórter que cobre a F1, a partir de Interlagos – ele explicava que o som não chega no local onde ele estava porque era “isolado sonoricamente”. 2) Na Transamérica: “Chegada de reforços no meio da competição foram os fatores determintes para a recuperação do time”. 3) Idem: “Elias, ao lado de outros reforços, ajudaram….” 4)

Dica de filme

Dica para o fim de semana: veja o filme francês “E se vivêssemos todos juntos?” Bom cinema “das antigas”: bons atores, uma boa história, nenhuma explosão nem “efeitos especiais”. Uma história sobre amizade, amor, fidelidade, velhice… Comovente.

A falta do "cujo"...

Que falta faz o “cujo”! Fico triste com o assassinato do “cujo”…Veja, por exemplo, esta frase na Gazeta 24/11: “Ele […] é um atleta que nós sabemos do potencial…”Não ficaria MUITO melhor com o cujo? Assim: “Ele é um atleta cujo potencial nós conhecemos”…

Erros na Gazeta do Povo

Algumas frases ” a melhorar”, extraídas da Gazeta do Povo de quinta-feira. 1) “Como que você avalia o Atlético?” – o “que” está sobrando… 2) “Das cinco equipes que brigaram de fato pelo acesso, qual que pode servir de exemplo para o Paraná em 2013?” – de novo, na mesma entrevista, um “que” perdido na frase. 3) “Após seis dias de tentativas, o grupo rebelde M23 tomou ontem a cidade

Questionar: do verbo esclarecer ou atrapalhar?

Fazer perguntas durante uma aula depende da postura do professor, da cultura da turma e do conteúdo dado Adriana Czelusniak [04/11/2012] Perguntas fazem parte da rotina de qualquer turma. Contudo, o que é comum em algumas classes pode ser um problema em outras, atrapalhando o plano de aula e até tirando a concentração dos alunos. Nessa hora, cabe ao professor fazer com que os jovens sejam receptivos à dúvida do colega

Jornalista precisa "ouvir a outra parte"!

Todo e qualquer jornalista com um mínimo de formação sabe que é preceito básico, fundamental, no jornalismo “ouvir a outra parte”. Não se faz uma matéria jornalística sem ouvir todas as partes envolvidas, certo? Pois bem, para meu espanto, tenho visto páginas inteiras na Gazeta do Povo, principal jornal do Paraná, em que a outra parte não é ouvida… No dia 1º de outubro, a Gazeta publicou reportagem de página inteira

O direito à liberdade de expressão tem limites.

NOÇÃO BÁSICA DE DIREITO, para quem nunca a teve ou se esqueceu: o direito à liberdade de expressão (como, de regra, acontece com todo direito) não é absoluto! Ele tem limites estabelecidos no nosso ordenamento jurídico. Calúnia, difamação e injúria são crimes assim tipificados na legislação. A facilidade de expressão pública pelos meios atuais (blogs, redes sociais) não isenta o cidadão de cumprir a lei. Quem calunia, difama ou injuria

A estupidez humana...

Um “líder religioso muçulmano” está oferecendo recompensa de 300 mil dólares a quem matar o produtor do tal vídeo ofensivo a Maomé.   O líder da Al-Qaeda convocou os muçulmanos a uma “guerra santa” contra Estados Unidos e Israel por causa do vídeo.   Inacreditável estupidez, estultície, ignorância, absurdo! Ó escória da humanidade, esgoto do mundo, cloaca da Terra… De onde nasce tanta estupidez??? O texto quase perfeito sobre o

LIÇÃO BÁSICA DE JORNALISMO

Senhores jornalistas, atenção e muito cuidado para não cometerem um erro grave, mas, infelizmente, comum: assumir a fala da fonte como verdade e transformar o discurso da fonte no discurso do veículo. Um exemplo pode ser visto no título de uma matéria na Gazeta do Povo de hoje: “Mano ignora sombra de Scolari” (Esportiva, p. 4). Na verdade, Mano diz que ignora. Mas será que o jornal deve assumir isso

CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIA DA PÁTRIA

Ouvi ontem matéria no rádio lamentando que as pessoas não sabem cantar o hino nacional… Lembrei-me então da célebre frase de Johnson: “O patriotismo é o último refúgio de um canalha”. E me perguntei se sou um “patriota”. Não, não sou. Amo o Brasil, gosto de ter nascido aqui. Mas não “daria a vida pela pátria”. Não acho nenhuma falha de caráter alguém não saber cantar o hino nacional. Aliás,