Ao contrário da grita alarmada de muitos, sem dúvida o aumento dos salários dos deputados, com o consequente fim da chamada “verba indenizatória”, seria, sim, moralizante e representaria economia para os cofres públicos. Melhor seria aumentar os salários e abolir qualquer outra verba (auxílio-moradia, verba para correspondência, para publicações etc.). Primeiro, porque os salários dos deputados e senadores são realmente baixos em relação ao que se paga na iniciativa privada num cargo de importância relativamente tão alta quanto a de um legislador federal. Em segundo lugar, porque, uma vez que cada parlamentar tivesse que controlar seus próprios gastos, acabaria a farra da gastança despropositada – qualquer despesa relativa às atividades individuais do parlamentar seria diretamente sentida por ele. Quem sairia pagando do próprio bolso, por exemplo, dúzias de viagens internacionais para parentes e amigos?
Além disso, os parlamentares teriam que pagar imposto sobre seus rendimentos, o que não acontece com as verbas indenizatórias e auxílios de toda ordem que o Legislativo oferece aos eleitos. Portanto, haveria, sim, moralização e economia – desde que todos os privilégios remuneratórios fossem cancelados em troca de um substancial aumento nos vencimentos.
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bastante pertinente sua análise. Se for assim, que seja feita a vontade de nossos representantes!
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Oi Tomás, prabéns pelo blog! gostaria de dizer que penso que se esso fosse a realidade teríamos outras dificuldades, como por exemplo, as próprias viagens de trabalho! O que hoje é desvirtuado, não existiria! Na realidade, precisamos aprender a escolher melhor nossos representantes, mas precisamos de representantes melhores.
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Hi,
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