Tenho alguma consciência ecológica. Como carne de vez em quando (embora possa passar um bom período sem ela, o que faço de tempos em tempos). Achava radicalismo exacerbado e um tanto ridículo o movimento contra o uso de roupas de peles de animais – afinal, se o homem é um animal carnívoro (como tantos outros) e abate animais para comer, por que não aproveitar suas peles e couro?
Entretanto, recebi recentemente pela internet o link para um vídeo da organização People for the Etichal Treatment of Animals (Peta) que mostra a extração de peles na China. A Peta é a organização que fez um cartaz contra o uso de peles com a foto (nua) da nadadora Amanda Beard, da equipe olímpica dos Estados Unidos. O vídeo é extremamente chocante e pode ser um ponto de partida para que o ser humano pense melhor sobre o modo como tem tratado os animais.
Não veja o filme se você não tem estômago forte – ele pode provocar reações orgânicas indesejadas. Aprendi algo que não sabia: para a pele ter boa qualidade, precisa ser extraída do animal ainda vivo.
Ah! Em tempo: com a crise dos alimentos, tem sido divulgada a informação de que para cada quilo de carne produzido gastam-se quatro quilos de grãos. Ou seja, muito mais que qualquer biocombustível, a produção de carne contribui para diminuir os alimentos disponíveis.
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NÃO ASSISTIREI!
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Também não gostaria de ver este vídeo. Pobres animais! Já chega uma vez, quando pequena, que fui com meu avô em um abatedouro de bois. Eles eram amarrados de cabeça para baixo, para o sangue descer, e levavam uma forte paulada na cabeça. Já se passaram anos e até hoje a imagem é viva em minha mente.
Noara