Passei seis dias sem internet. Seis dias! Senti-me um troglodita, um Robinson Crusoé perdido numa ilha deserta, um homem fora do mundo. Que horror! Como é possível viver sem estar ligado ao universo, a tudo, a qualquer coisa que se queira? Afinal, consegui restabelecer contato e posso, entre outras coisas, postar no meu blog. Bendita sejas, internet!
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Prefiro ficar sem geladeira a ficar sem internet…
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Outro dia encontrei uma pessoa na rua sem fazer “download”, até conversei com ela – era real. Internet tem seu lado positivo, mas tem que saber dosar. Existe, antes do teclado, um imenso e maravilhoso mundo não-virtual, saudável e bem mais sincero.
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e vc se sente orgulhoso com isso…
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Ah, ah! Não, não me sinto “orgulhoso”, não! Apenas quis ressaltar a dependência que acabamos tendo das novas tecnologias. É claro que isso não vale para todo mundo, mas para mim, com minhas profissões (professor e jornalista), hoje a internet é imprescindível: informação e conhecimento do mundo inteiro a um clique!
Aliás, o mundo “virtual” não exclui o “real”, os dois convivem perfeitamente bem, com suas sinceridades e falsidades, presentes em ambos…