Por que gostamos tanto de futebol?

Sempre me pergunto por que gostamos tanto de futebol. Eu mesmo, grande apreciador desse incomparável esporte, não consigo entender meu próprio gosto. Tento forçar a memória para me lembrar como me surgiu este apego tão inexplicável. Vejo-me com 14 anos em Cambará, no interior do Paraná, minha cidade natal. Quando nasci, Cambará vivia as últimas glórias (moderadas, é verdade…) do CAC – Cambará Atlético Clube, campeão do Norte Paranaense em

Um troglodita!

Passei seis dias sem internet. Seis dias! Senti-me um troglodita, um Robinson Crusoé perdido numa ilha deserta, um homem fora do mundo. Que horror! Como é possível viver sem estar ligado ao universo, a tudo, a qualquer coisa que se queira? Afinal, consegui restabelecer contato e posso, entre outras coisas, postar no meu blog. Bendita sejas, internet!

A régua

Um dos prazeres da vida adulta é poder realizar alguns desejos de criança – mesmo que, em geral, a realização seja um tanto frustrante, pois o sonho alcançado invariavelmente fica longe do sabor do sonho sonhado em tenra idade. Lembro-me, por exemplo, do meu gosto infantil por camarão. Morávamos longe do mar, e camarão era iguaria fina e cara, ao menos para minha família. Uma vez por ano, nas férias

Piadinhas eleitorais...

Como já disse, o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV oferece diversão garantida… Em meio aos candidatos a vereador com nomes sugestivos como “Maria do Facão” e “Gogó de Ouro”, algumas “pérolas”… A candidata “Camila cantora” propõe aposentadoria para dona-de-casa. Outra promete lutar pela aposentaria para profissionais da saúde aos 25 anos de serviço. Então, descobrimos que vereadores podem legislar sobre aposentadoria… Infelizmente, creio não ser temerário dizer

"Como é mesmo o MEU nome?"

Na Língua Portuguesa, o “s” entre duas vogais tem som de “z”, como, por exemplo, em “casa”, “fase”, “atraso” etc. O nome da candidata do PT à prefeitura de Curitiba, Gleisi Hoffmann, é invariavelmente pronunciado nas propagandas do partido como se tivesse dois “s” ou um “c” (“Gleissi” ou “Gleici”). Será que a menina cresceu ouvindo seu nome errado e se acostumou? Antes que alguém pergunte: não, as regras não

Rescaldo olímpico

Algumas considerações a propósito das Olimpíadas… 1) O desempenho do Brasil na Olimpíada de Pequim, conforme esperado, foi pífio, ridículo. O Brasil está entre os dez maiores países do mundo em termos econômicos, territoriais e de população. Seria de se esperar, portanto, que estivesse entre os dez maiores medalhistas olímpicos. Mas fica longe, muito longe disso. 2) As Olimpíadas são, muito mais que qualquer coisa, um evento político-comercial a anos-luz

"Eu como você"

TV e rádio passam hoje a ficar mais divertidos com os programas eleitorais obrigatórios. Assistir a um pouquinho desses programas é ter algum riso garantido. Hoje, diverti-me com o Pastor Oliveira, candidato a vereador pelo PMDB. Enquanto ele falava, a legenda anunciava: “Eu como você cidadão curitibano…” E a propaganda anunciava Moreira como “fazedor” e “resolvedor de problemas”. Ui! Não seria mal os partidos contarem com assessoria de gente que

Não assista a este vídeo

Tenho alguma consciência ecológica. Como carne de vez em quando (embora possa passar um bom período sem ela, o que faço de tempos em tempos). Achava radicalismo exacerbado e um tanto ridículo o movimento contra o uso de roupas de peles de animais – afinal, se o homem é um animal carnívoro (como tantos outros) e abate animais para comer, por que não aproveitar suas peles e couro? Entretanto, recebi

Fórmula "mágica"

Em entrevista coletiva após a derrota do Atlético Paranaense para o Botafogo (3×0), o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Mário Celso Petraglia, disse que não tinha a “fórmula mágica” para fazer o time ganhar – e pediu a quem a conhecesse que lha informasse. Pois bem, sr. presidente: a fórmula não é “mágica”, e eu a conheço! Vou “revelá-la”. Para um time ser vencedor, são necessárias algumas coisas… São

A inviabilidade da raça humana

Visitei a exposição “Destaques do Fotojornalismo Internacional”, que reúne cerca de 100 de fotografias premiadas ao longo de 20 anos do Festival Scoop d’Angers (que acontece na França). Merece ser vista, não apenas pela qualidade técnica e informativa das fotos, mas também para uma reflexão sobre o ser humano. Muitas fotos são de tragédias humanas. Para mim, uma boa imagem da inviabilidade da nossa raça. Claro que há bolsões da