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O "plantão de domingo" no jornal...

Ser jornalista é muito bom. É uma profissão bacana. Mas tem suas agruras. Uma delas é o plantão em domingos e feriados: jornalista caçando notícias em época em que as importantes são raras, enquanto todo mundo descansa ou se diverte. Imagine então plantão de domingo antevéspera de Natal! Um horror!Quem foi escalado para ficar o domingo no jornal, sei disso, quer mais é fechar tudo logo e ir para casa. Fica

Natal

Independentemente de religião…Esse homem cujo aniversário se comemora dia 25/12 (ainda que não se saiba a data exata de seu nascimento) merece a comemoração. Quem ousaria dizer coisas como: “Ama teu inimigo” – “Se te baterem na direita, oferece a esquerda” – “Ama ao próximo como a ti mesmo” – “Se te tirarem a capa, dá também a túnica”… E tantas outras coisas espantosas e verdadeiramente revolucionárias?! Ainda que não

Feliz Ano Novo!

Difícil uma mensagem de Ano Novo melhor do que a clássica do Drummond. Então, lá vai ela, com o desejo de um 2013 MARAVILHOSO para todos os meus amigos!RECEITA DE ANO NOVOPara você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,mas

CONFISSÃO

Já fui homem de pensamento único. Já acreditei que eu tinha a verdade e que minha missão era dar a conhecê-la aos outros.Depois de muitos anos, consegui perguntar-me por que minha verdade era melhor que a dos outros. Percebi que os defensores de uma “verdade” diferente da minha eram exatamente iguais a mim, só que com outra “verdade”.Hoje, prefiro a dúvida que incomoda à certeza que imobiliza. São as dúvidas que

Algumas lições a partir de textos da Gazeta do Povo desta semana

1) “O STF deve lembrar de Adauto Lúcio Cardoso” O verbo “lembrar” é transitivo direto. O verbo “lembrar-se” é transitivo indireto. Portanto, a frase correta deveria ter “… lembrar Adauto …” ou “… lembrar-se de Adauto …” 2) “Gustavo Fruet disse […] que ‘não se auditou 5%dos dados que chegaram à CPI’.” Erro de concordância. O correto: “… não se auditaram 5% dos dados …” 3) “… Benjamin corta uma

Lições a partir da Gazeta do Povo (esportiva) de hoje

1) “ONDE” só deve ser usado quando se referir a um LUGAR. Cansei de ver esse erro, tanto que já estou quase desistindo… A língua é dinâmica, não é? E já estão mudando o sentido de “onde”. Enfim, vou resistir enquanto puder. A frase da Gazeta: “Os 2 melhores de cada chave foram para as semifinais, de onde Bairro Alto e Iguaçu saíram vitoriosos”. O correto seria: “Os dois [por

Deslizes jornalísticos...

Mais alguns deslizes extraídos da nossa querida Gazeta do Povo. Caso 1 Quando um jornalista entrevista alguém que faz referência a uma data que pode não ser compreendida adequadamente pelo leitor de um jornal impresso (que será publicado no dia seguinte – o jornal impresso só tem notícias “velhas”), costuma esclarecer entre colchetes a que dia o entrevistado se referiu.Por exemplo: o jornalista entrevista o técnico do Corinthians na véspera

Apontamentos sobre redação jornalística

Aproveitando a Gazeta de ontem para uma aulinha de Redação Jornalística/Língua Portuguesa:1) Observemos a frase: “…desabafa o atleta, que trocou de academia, de treinador e agora é responsável pela própria carreira.” Tenho visto com frequência esse tipo de construção, no qual falta um “e”. Não sei por que, parece que muita gente acha errado colocar mais de um “e” numa frase. Nesse caso, o “e”  está faltando. São duas orações

Sonegar/alterar informação é falta de ética

A CBN, para minha decepção, aderiu ao mercenarismo da Globo, que boicota os times de vôlei brasileiros de ponta. A Globo (e agora a CBN) não chama os times pelos seus nomes, mas pelos nomes das cidades-sede. Ontem, o jogo entre Unilever e Amil se transformou em “Rio x Campinas”. No dia em que uma cidade tiver dois times, vão chamá-los como? Pelo nome do bairro? Um nojo, dá vontade

Resultado do Portugal Telecom

Saiu ontem o resultado do Prêmio Portugal Telecom. Dalton Trevisan foi premiado na categoria conto com “O anão e a ninfeta”. Não gostei. Não por que não aprecie a obra do vampiro, embora ache que alguns livros dele só se baseiam no nome (“Pico na veia”, p. ex., achei patético). Não li o livro premiado. Será que não é “mais do mesmo”? Mas não gostei da premiação porque estava torcendo