Neste domingo, admirava meu filho. Vi seus dedos ágeis e rápidos tocando ao piano uma música difícil que nunca ousei tentar. Contemplei seu desenho mais recente, que eu jamais seria capaz de fazer. Lembrei-me de suas frases de efeito, tão bem humoradas. De sua incrível habilidade no computador, digitando em inglês com os dez dedos sem nunca ter feito um “curso de datilografia”….
Comovi-me ao rememorar tantas atitudes suas que revelaram um coração bondoso e solidário. Pensei nas noites que ele passou em claro para terminar um livro pelo qual se apaixonara. Recordei tantas outras coisas… Pensei inclusive em suas fraquezas, lacunas e falhas, que me dão a oportunidade de ajudá-lo.
E concluí que, ainda que eu nada possuísse, nada tivesse feito e não fosse ninguém, minha vida já teria valido a pena.
(Acima, o desenho, feito em nanquim)
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ei, parabéns ao Tomasinho! eu não sabia que ele tinha esse talento para desenho! muito bom, mesmo!
quanto à paternidade, passei batido; vou me apoiar no fato de, pelo menos, eu ter sido filho de um bom pai! Parabéns a vocês: pai e filho!
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Feliz o pai que se pode orgulhar de um filho!