Jornalismo

Cuidado ao usar a palavra "bagatela"

“Bagatela: Coisa de pouco valor.”Se você for escrever uma frase como: Pagou a “bagatela” de R$ 2 mil no almoço, use sempre “bagatela” entre aspas, para indicar que é ironia. Porque, numa construção como essa, só cabe a palavra “bagatela” como ironia. Bagatela, no sentido próprio, significa coisa de pouco valor, quantia baixa, ninharia.Tenho visto dezenas de frases em que se usa a palavra como se ela tivesse o sentido

UMA HISTÓRIA DO JORNAL I&C - E COM O "TURCO"

Conheci o Jamil Snege quando era estudante de jornalismo e trabalhava no jornal Indústria & Comércio. Na época (1994!), o I&C era um baita jornal, com uma equipe maravilhosa. Gente do naipe de Roger Modkovski, Marcio Achilles Sardi, Rogério Pereira, Rodrigo Wolff Apolloni, , Liliam Sponholz, José Fernando da Silva, Alessandro Martins, Ana Paula de Carvalho, Alessandra Ferreira, Eledovino Basseto Jr., Oscar Roecker Neto, Israel Reinstein, Miram Gasparim, Eduardo Aguiar, David Campos,

DE NOVO...

Já expliquei trocentas vezes, mas vou tentar de novo:– Errado: “O Atlético errou mais passes, cruzamentos e fez mais faltas.”– Certo: “O Atlético errou mais passes e cruzamentos e fez mais faltas.”Será que é tão difícil entender? …”passes e cruzamentos” são complemento do verbo “errar”; “mais faltas” é complemento do verbo “fazer”.Nesse caso, é simples: basta escrever como a gente fala.

"Vestido de calda"

Não deve ser muito recomendável usar um “vestido de calda”. Deve deixar a pessoa melada. E o chão. Ou o palco, como é o caso da Paula Fernandes, conforme texto publicado no Caderno G na Gazeta (e o tal “vestido de calda” está lá duas vezes, pra gente ter certeza!).

Jornalismo: experiência também é importante

Por questões econômicas, muitos veículos de comunicação estão dispensando profissionais experientes, mais velhos, para substituí-los por jovens, pagando salários menores. Tenho percebido como é prejudicial aos veículos esse descarte de profissionais experientes. Há muita gente nova de excelente qualidade nas redações, mas há algo que nada substitui: a vivência, o conhecimento de como as coisas funcionam no mundo, que só vem com a experiência. Tem sido frequente em diferentes veículos

DICA PARA JORNALISTAS:

O Paraná é o sexto estado brasileiro em população, bem perto do Rio Grande do Sul, que é o quinto. Então, não convém dar manchete dizendo que “O Paraná é o quinto/sexto estado em etc.” em qualquer coisa que tenha relação direta com o tamanho da população. Não merece manchete por ser o normal a se esperar.Não fosse assim, os jornais chineses poderiam dar todo dia uma manchete anunciando que

JORNALISMO "COMUNISTA"

Parece que o comunismo chegou de vez no jornalismo on-line. O direito autoral, pelo visto, foi abolido. É tanta reprodução de textos alheios sem citação de fonte que já está imperando, na prática, o comunismo intelectual em muitas redações. Pelo jeito, a criação intelectual agora é sempre propriedade coletiva…Pior quando o “reprodutor” publica “barriga” alheia e depois tem que responder que a matéria não é dele. Aí a gente tem o

BOMBA! FURO! DOIS PAPAS NOS TELHADOS DO VATICANO!

Deve ser um sacrifício pelo bem da Igreja. O futuro “papa emérito” Bento XVI e seu sucessor viverão nos telhados do Vaticano. Sofrerão ao desabrigo, com a chuva, o frio, a neve… É o que posso deduzir da notícia da Agência O Globo reproduzida ontem na mídia brasileira. Textualmente: Pela primeira vez em 600 anos, a Igreja Católica vai se encontrar na situação inusitada de ter duas pessoas com o

Jornalismo por telefone?

Estou ficando cansado da frase: “A redação tentou contato com Fulano, mas ele não atendeu as ligações”. Senhores repórteres, por favor: larguem um pouco o telefone e a internet, tirem a bunda da cadeira e vão até a fonte! Especialmente nos casos em que o local de trabalho ou residência da fonte é conhecido. E, às vezes, fica a algumas quadras do veículo de comunicação… É muito cômodo dizer que