Língua Portuguesa

Falha na capa da Gazeta do Povo

Capa da Gazeta de ontem (04/06/12): “Rogerio Galindo fala das dificuldades dos brasileiros distinguir entre o público e o privado”. A coluna é ótima, como sempre são as do Rogério (um dos melhores colunistas da GP). Mas quem fez a chamada escorregou no português. Deveria ser: “…dificuldades de os brasileiros distinguirem…”

"CROUTONS", POR FAVOR!

Não aguento mais ouvir (e até ler já li!) “crótons”. Sim, aqueles quadradinhos de pão torrado que ficam tão bem em algumas composições gastronômicas. Por favor, todos que forem dar nome a eles: a palavra é “croutons”, em francês, e se pronuncia “crrruton”, OK? Isso mesmo, como se juntássemos as palavras “cru” e “tom”. Claro que esse “r” é “raspado” em francês. Mas também não faço tanta exigência. Apenas poupem,

Escorregões na língua...

Título de abertura da p. 13 da Gazeta do Povo, caderno Vida Pública, ontem, 1º/02/2011: Mesmo após escândalos, 47,8%não lembram em quem votou Trechos do texto “Um rosto na multidão”, de Carlos Heitor Cony, ótimo cronista, escritor consagrado e membro da Academia Brasileira de Letras (Gazeta do Povo, p. 10, caderno Vida e Cidadania, 1º/02/2011): “…ele dava a impressão de buscar câmeras e holofotes onde houvessem câmeras e holofotes.” “…Lula

Jornalistas precisam escrever corretamente

Não sou um “purista” da língua, nem um “caçador de erros”. Mas acredito que os jornalistas precisam, por dever de ofício, conhecer bem as regras do português formal. E escrever dentro dessas regras, o que indica domínio do idioma pátrio, qualidade essencial para um bom jornalista. Por isso, não me agrada encontrar “erros” nas matérias jornalísticas, especialmente aqueles que se repetem e os que indicam o empobrecimento da língua. Já

Erros em um página

Depois de um “longo e tenebroso inverno”, volto a postar… Peguei hoje (21/09), a esmo, uma página da Gazeta do Povo para analisar quantos erros poderiam ser encontrados em uma única página. Trata-se da página 4 (contracapa) do caderno de esportes. A página tem quatro textos: “Técnico tricolor alcança marca histórica”, “Hora de definir a meta na Vila”, “Coritiba pega o Brasiliense após recuperação dupla no Couto” e “Mistério tático

Um erro de doer

Rubem Alves é um autor importante, com muitas obras publicadas. A editora Nossa Cultura publicou recentemente um livro dele com o título “Ensinando política à crianças e adultos”. Íncrível como um título com erro crasso possa passar por todo mundo, e a obra chegar às livrarias desse jeito. Erros acontecem, são comuns e até normais. Mas numa obra dessa natureza, e no título estampado na capa, é de doer! Claro

Pobre língua... [2]

A turma da Gazeta do Povo, principal jornal do Paraná, está precisando de uma revisão sobre crase. Aliás, nunca entendi a dificuldade que tantas pessoas têm em relação ao uso da crase, que é tão tão tão simples: indica o encontro de duas letras “a” (a primeira, preposição; a segunda, quase sempre, artigo). E pronto, simples assim! Será que o problema está em identificar preposição e artigo? Enfim, não entendo…

Pobre língua...

Os veículos de comunicação de massa têm hoje a função, antes reservada à literatura, de fixar a linguagem. Por isso, fico triste com a constatação de que a quase totalidade de nossos diários (inclusive os bons) tem descuidado muito do bom trato com nossa língua. Apenas a título de exemplo, ponho abaixo trechos retirados do caderno Gazeta Esportiva, da Gazeta do Povo de 15/03/2010. Todos os trechos são reproduzidos tais

Os erros mais comuns em um texto

Depois de anos revisando monografias, teses de doutorado, dissertação de mestrado, artigos científicos e livros, quando me perguntam quais os erros encontrados com mais frequência nesses textos, tenho dificuldade de responder. Na verdade, a gama de erros é variada. Em termos de quantidade, sem dúvida, levam o “prêmio” a pontuação e a acentuação. Mas estes são, geralmente, erros menos relevantes, muitas vezes resultantes de distração ou de problemas de digitação.

Razões para revisar um texto

Imagine alguém que goste (e entenda) muito de risoto. Nosso gourmand vai a um restaurante de grande prestígio, cuja cozinha é dirigida por um chef de renome internacional, e pede seu prato predileto: risoto de camarão. Ao recebê-lo na mesa, tudo parece perfeito: o aroma, a textura do camarão, os condimentos, o gosto delicioso… Entretanto, enquanto refestela o paladar, mastigando o arroz cozido no ponto perfeito, nosso personagem encontra, cá