Jornalista precisa "ouvir a outra parte"!

Todo e qualquer jornalista com um mínimo de formação sabe que é preceito básico, fundamental, no jornalismo “ouvir a outra parte”. Não se faz uma matéria jornalística sem ouvir todas as partes envolvidas, certo? Pois bem, para meu espanto, tenho visto páginas inteiras na Gazeta do Povo, principal jornal do Paraná, em que a outra parte não é ouvida… No dia 1º de outubro, a Gazeta publicou reportagem de página inteira

O direito à liberdade de expressão tem limites.

NOÇÃO BÁSICA DE DIREITO, para quem nunca a teve ou se esqueceu: o direito à liberdade de expressão (como, de regra, acontece com todo direito) não é absoluto! Ele tem limites estabelecidos no nosso ordenamento jurídico. Calúnia, difamação e injúria são crimes assim tipificados na legislação. A facilidade de expressão pública pelos meios atuais (blogs, redes sociais) não isenta o cidadão de cumprir a lei. Quem calunia, difama ou injuria

A estupidez humana...

Um “líder religioso muçulmano” está oferecendo recompensa de 300 mil dólares a quem matar o produtor do tal vídeo ofensivo a Maomé.   O líder da Al-Qaeda convocou os muçulmanos a uma “guerra santa” contra Estados Unidos e Israel por causa do vídeo.   Inacreditável estupidez, estultície, ignorância, absurdo! Ó escória da humanidade, esgoto do mundo, cloaca da Terra… De onde nasce tanta estupidez??? O texto quase perfeito sobre o

LIÇÃO BÁSICA DE JORNALISMO

Senhores jornalistas, atenção e muito cuidado para não cometerem um erro grave, mas, infelizmente, comum: assumir a fala da fonte como verdade e transformar o discurso da fonte no discurso do veículo. Um exemplo pode ser visto no título de uma matéria na Gazeta do Povo de hoje: “Mano ignora sombra de Scolari” (Esportiva, p. 4). Na verdade, Mano diz que ignora. Mas será que o jornal deve assumir isso

CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIA DA PÁTRIA

Ouvi ontem matéria no rádio lamentando que as pessoas não sabem cantar o hino nacional… Lembrei-me então da célebre frase de Johnson: “O patriotismo é o último refúgio de um canalha”. E me perguntei se sou um “patriota”. Não, não sou. Amo o Brasil, gosto de ter nascido aqui. Mas não “daria a vida pela pátria”. Não acho nenhuma falha de caráter alguém não saber cantar o hino nacional. Aliás,

Qual a utilidade dos “Ramalhetes”? Tomás Barreiros O professor de filosofia Carlos Ramalhete publicou no dia 30/08 em sua coluna no jornal Gazeta do Povo (principal diário impresso do Paraná) artigo intitulado “Perversão da adoção”, no qual critica duramente a possibilidade de adoção de crianças por casais homossexuais. O texto causou polêmica e provocou reações justamente indignadas contra suas posições extremadamente conservadoras e “reacionárias” (entre aspas, para indicar que se

Sociedade midiática

Curiosa a nota publicada na Gazeta quando o Assange discursou na sacada da embaixada do Equador: “Cerca de 50 simpatizantes de Assange ouviram seu discurso debaixo da embaixada do Equador, número equivalente ao de policiais que monitoravam a situação, enquanto 300 jornalistas acompanharam o pronunciamento.” Na sociedade midiática, o importante não é quanta gente vê, mas quantos jornalistas transmitem. Muito mais importante, aliás! Vejam-se, por exemplo, as manifestações da Peta

Mais erros...

Mais erros crassos correndo em sites informativos de peso… Veja o título: “Jornalista morta na estreia de Batman sobreviveu à tiroteio em Toronto”. Primeiro, o erro de crase (qual a dificuldade que tantas pessoas encontram no uso da crase? Não consigo entender…). Depois, o uso do tempo verbal inadequado, que deixa a frase risível (como a morta pode sobreviver?). O tempo correto de “sobreviver” é o “passado antes de outro

Falha na capa da Gazeta do Povo

Capa da Gazeta de ontem (04/06/12): “Rogerio Galindo fala das dificuldades dos brasileiros distinguir entre o público e o privado”. A coluna é ótima, como sempre são as do Rogério (um dos melhores colunistas da GP). Mas quem fez a chamada escorregou no português. Deveria ser: “…dificuldades de os brasileiros distinguirem…”

FILMES...

Filmes a que assisti recentemente…Primeiro, os filmes que vi em casa: 1) “Qual é o seu número?” Hummmm…. fraquinho, fraquinho… nota 5. 2) “Vestígios do dia“: belo filme, com um ótimo Anthony Hopkins. Bom para levantar a reflexão sobre o que cada um faz com sua vida a partir dos caminhos que escolhe e das decisões que toma (que, muitas vezes, torna a pessoa cega para tanta coisa em volta