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Qual a utilidade dos “Ramalhetes”? Tomás Barreiros O professor de filosofia Carlos Ramalhete publicou no dia 30/08 em sua coluna no jornal Gazeta do Povo (principal diário impresso do Paraná) artigo intitulado “Perversão da adoção”, no qual critica duramente a possibilidade de adoção de crianças por casais homossexuais. O texto causou polêmica e provocou reações justamente indignadas contra suas posições extremadamente conservadoras e “reacionárias” (entre aspas, para indicar que se

Sociedade midiática

Curiosa a nota publicada na Gazeta quando o Assange discursou na sacada da embaixada do Equador: “Cerca de 50 simpatizantes de Assange ouviram seu discurso debaixo da embaixada do Equador, número equivalente ao de policiais que monitoravam a situação, enquanto 300 jornalistas acompanharam o pronunciamento.” Na sociedade midiática, o importante não é quanta gente vê, mas quantos jornalistas transmitem. Muito mais importante, aliás! Vejam-se, por exemplo, as manifestações da Peta

Mais erros...

Mais erros crassos correndo em sites informativos de peso… Veja o título: “Jornalista morta na estreia de Batman sobreviveu à tiroteio em Toronto”. Primeiro, o erro de crase (qual a dificuldade que tantas pessoas encontram no uso da crase? Não consigo entender…). Depois, o uso do tempo verbal inadequado, que deixa a frase risível (como a morta pode sobreviver?). O tempo correto de “sobreviver” é o “passado antes de outro

Qualidade editorial passa por investimentos em profissionais e boas pautas

Uma das oficinas realizadas durante o 40º Congresso da Adjori/SC e que teve a participação de um grande público, foi o encontro coordenado pelo professor Tomás Barreiros, realizado na manhã de sábado (30). Intitulada “Sua Excelência, o Leitor”, a oficina explorou os mandamentos editoriais e gráficos para seduzir leitores e internautas. Em um bate papo aberto e descontraído, Barreiros falou um pouco sobre como deve ser o jornal ideal e

Falha na capa da Gazeta do Povo

Capa da Gazeta de ontem (04/06/12): “Rogerio Galindo fala das dificuldades dos brasileiros distinguir entre o público e o privado”. A coluna é ótima, como sempre são as do Rogério (um dos melhores colunistas da GP). Mas quem fez a chamada escorregou no português. Deveria ser: “…dificuldades de os brasileiros distinguirem…”

FILMES...

Filmes a que assisti recentemente…Primeiro, os filmes que vi em casa: 1) “Qual é o seu número?” Hummmm…. fraquinho, fraquinho… nota 5. 2) “Vestígios do dia“: belo filme, com um ótimo Anthony Hopkins. Bom para levantar a reflexão sobre o que cada um faz com sua vida a partir dos caminhos que escolhe e das decisões que toma (que, muitas vezes, torna a pessoa cega para tanta coisa em volta

TOCA DE ASSIS

Há tempos que não sou o que se possa chamar de um frequentador de qualquer culto religioso, embora tenha minhas devoções. Mas, assim como abomino certas ações e ideias de diferentes religiões, admiro coisas que me parecem realmente boas em algumas. Dias atrás, fui conhecer a “Toca de Assis” (Rua Visconde do Rio Branco, 56). Obra admirável de gente que segue os passos de São Francisco de Assis na pobreza

ROGER HODGSON EM CURITIBA

Durante o show de Roger Hodgson (ótimo), ele reclamou (bem humorado, nada no estilo Nana Caymmi) do espaço vazio excessivo no palco, entre a banda e o público. “Por que todo esse espaço? Vai ter dançarinas? Cadê as dançarinas?” Acho que ninguém soube traduzir (ou não quis revelar): “distanciamento curitibano”.

"CROUTONS", POR FAVOR!

Não aguento mais ouvir (e até ler já li!) “crótons”. Sim, aqueles quadradinhos de pão torrado que ficam tão bem em algumas composições gastronômicas. Por favor, todos que forem dar nome a eles: a palavra é “croutons”, em francês, e se pronuncia “crrruton”, OK? Isso mesmo, como se juntássemos as palavras “cru” e “tom”. Claro que esse “r” é “raspado” em francês. Mas também não faço tanta exigência. Apenas poupem,

Filme: "Projeto X"

Filme da semana: “Projeto X – Uma festa fora de controle“. Fui ver sozinho, sem a companhia de meu filho, não porque a “censura” é 18 anos, mas porque vi num cinema um cartaz intimidador em letras grandes dizendo que era “absolutamente proibida a entrada de menores, mesmo acompanhados dos pais, por causa das cenas de sexo e drogas”. Bem, então, fui preparado para ver uma comédia fraca (pela avaliação