Mídia

"Decréscimo de 111%"?!

Alguém consegue me explicar o que é isto? Gazeta do Povo (Curitiba-PR), 09/03/2012, caderno de Esportes, página 3: “Apenas 9.110 torcedores acompanharam os dois jogos do Rubro-Negro na Vila Capanema, incluindo nesta conta o clássico Atletiba. Se comparado com a média de público do Paranaense 2012 [deve ser 2011, né?], de 9.618 pagantes por jogo, houve um decréscimo de 111%”. Decréscimo de 111%? Então o CAP teve um público negativo

Erros em um página

Depois de um “longo e tenebroso inverno”, volto a postar… Peguei hoje (21/09), a esmo, uma página da Gazeta do Povo para analisar quantos erros poderiam ser encontrados em uma única página. Trata-se da página 4 (contracapa) do caderno de esportes. A página tem quatro textos: “Técnico tricolor alcança marca histórica”, “Hora de definir a meta na Vila”, “Coritiba pega o Brasiliense após recuperação dupla no Couto” e “Mistério tático

“Clareza”

O texto jornalístico tem como regra básica ser claro. Leia o trecho a seguir (primeiro parágrafo de uma matéria da agência Reuters publicada na Gazeta do Povo) e veja se consegue entender: Um tribunal de apelações dos EUA rejeitou ontem o pedido do governo de Barack Obama para suspender uma decisão que deixava sem efeito uma moratória temporária à perfuração petrolífera em águas profundas… “… rejeitou … o pedido …

Coisas que dão nojo

Há coisas que dão nojo neste país… A corrupção, que, aliás, grassa em todo lugar, é uma delas. Viram a denúncia do CQC sobre o metrô de Salvador? Gastos de 500 milhões de reais para a construção de 6 km (!!!) de linhas de metrô com problemas técnicos e sem previsão de funcionamento, numa obra que se arrasta por mais de dez anos… Outra é a mídia sensacionalista. Senti vontade

Pobre língua... [2]

A turma da Gazeta do Povo, principal jornal do Paraná, está precisando de uma revisão sobre crase. Aliás, nunca entendi a dificuldade que tantas pessoas têm em relação ao uso da crase, que é tão tão tão simples: indica o encontro de duas letras “a” (a primeira, preposição; a segunda, quase sempre, artigo). E pronto, simples assim! Será que o problema está em identificar preposição e artigo? Enfim, não entendo…

Mais uma da Globo...

O Jornal Hoje de anteontem levou ao ar uma matéria curiosa. A pretexto do julgamento dos Nardoni, a matéria tentava investigar por que tanta gente se interessava além da conta pelo caso. Mostrava pessoas de outras cidades que tinham viajado para acompanhar o julgamento na porta do Fórum etc. etc. Então, tá. A Globo transforma o caso num caso “sensacional”, fica martelando sensacionalisticamente o caso em todos os telejornais por

Pobre língua...

Os veículos de comunicação de massa têm hoje a função, antes reservada à literatura, de fixar a linguagem. Por isso, fico triste com a constatação de que a quase totalidade de nossos diários (inclusive os bons) tem descuidado muito do bom trato com nossa língua. Apenas a título de exemplo, ponho abaixo trechos retirados do caderno Gazeta Esportiva, da Gazeta do Povo de 15/03/2010. Todos os trechos são reproduzidos tais

Sim, eu gosto de televisão!

Sou da geração que viu a TV difundir-se e tornar-se o entretenimento número 1 do brasileiro. Adoro TV. Gosto de sentar-me na poltrona e “zapear” pelos diferentes canais – e sempre encontro coisa boa para ver. Na TV a cabo, há pilhas de programas muito atraentes. Mas na semana passada, chegando em casa às 22h30min, depois do trabalho (horários de professor…), relaxei diante da telinha, após o banho e o

“Jornalismo” (?) esportivo

Tenho uma opinião particular sobre o jornalismo esportivo feito hoje no Brasil: é muito pouco de jornalismo e quase tudo de entretenimento. Jornalismo é novidade – máxima que parece não valer no “jornalismo” esportivo. Em Curitiba, o programa esportivo de maior audiência no rádio apresenta-se como jornalístico, mas é muito mais um humorístico. No time que faz o programa já apareceu de tudo: um office-boy, um mendigo, um ET, um

Mídia divertida

“Descendência” japonesa…Dias atrás, vi no jornal notícia sobre uma jornalista americana de origem iraniana chamada Roxana Saberi. A matéria dizia que a jornalista tinha “descendência japonesa”. Por que será que tantas pessoas fazem essa confusão com um termo tão simples? Eu posso dizer que tenho descendência italiana, pois meu filho, assim como eu, tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana). E tenho também ASCENDÊNCIA italiana, já que, assim como meu descendente