Mídia

Duas do esporte

1) Na Gazeta do Povo, saiu este “primor” de título: “Vinícius ganha nova segunda chance“. A matéria tratava da troca do goleiro Galatto pelo então reserva Vinícius, no Atlético Paranaense, após falhas grotescas de Galatto num jogo. 2) A Unisul (universidade catarinense) acabou com seu time de vôlei masculino, que disputava a Superliga. Entre as razões alegadas, o fato de a Rede Globo omitir sempre o nome do time, identificando-o

Mais um... Esse ficou engraçado!

Matéria na Gazeta do Povo de 29/04/09 (Esportes, p. 10) intitulada “Atletas usam a rede para aparecer e lucrar” trata do uso da internet por atletas. A certa altura, lê-se esta frase (sic): “Ouro nos Jogos de Barcelona (1992), o ex-levantador da seleção de vôlei, Maurício Lima, é um dos poucos vetetranos que excedem à regra”. A repórter usou equivocadamente o verbo exceder (“ir além”) como “ser exceção”. Ficou engraçado!

De novo...

Hum… Já está ficando chato, não? De novo, vou apontar erro de redação na Gazeta do Povo. É claro que a permanente “urgência” do trabalho jornalístico cria um ritmo de produção naturalmente vulnerável a erros. Mas também é preciso reafirmar sempre a necessidade de que os jornalistas mantenham-se constantemente atentos à qualidade da redação. Vejamos o primeiro parágrafo da nota “Richa vai à CBF e revela otimismo” (20/05/09):A convite de

O poder da mídia!

É incrível o poder da mídia! No dia 7 de maio, a rádio BandNews FM, de Curitiba, entrevistou uma testemunha do acidente no qual o deputado Fernando Ribas Carli Filho, ao que tudo parece indicar, matou dois jovens inocentes. A testemunha era um jovem que estava num carro atrás do Honda Fit que foi trucidado pelo bólido voador do deputado. O rapaz descreveu o “acidente” em detalhes e afirmou que

Importante é o que sai na mídia...

O que sai na mídia é o que acontece de mais importante ou importante é o que sai na mídia? Este “dilema de Tostines” é de fácil solução. Antes, algumas considerações sobre o papel social do jornalismo. Muito se discute – e há muitos textos sobre o tema – a respeito da influência do jornalismo na sociedade atual. O fato é que a visão de mundo do cidadão médio é

Mais uma “sessão de erros...”

Vamos lá para mais alguns errinhos encontrados na mídia. 1) A falta que faz o “cujo”…A pop star Madonna caminha de mãos dadas com seu filho David Banda, numa escola que ela ajudou a financiar a construção…(Gazeta do Povo, 31/03/2009, p. 8, Mundo, legenda de foto).Comentário: … numa escola cuja construção ela ajudou a financiar… – aqui está o bom e velho português. 2) Profecia jornalística…Desmate será punido com rigor(Gazeta

O patético cinismo da Globo

Uma das principais equipes de vôlei feminino do Brasil acabou. O time mantido pela Finasa em Osasco-SP não existe mais. O Globo Esporte, da Rede Globo, levou ao ar hoje (21/04) extensa matéria sobre o fato, em clima de velório. Mas não citou uma vez sequer o nome do time. Falou do “time do (sic) Osasco”, assim como costuma chamar o Rexona/Ades de “time do Rio de Janeiro”. Trata-se de

Medo de quê?

Acho curiosas as avaliações que a Gazeta do Povo faz dos filmes em cartaz nos cinemas. Em geral, são bastante benevolentes. Do que será que os autores das resenhas têm medo? Qual o prejuízo deles ao dar notas baixas para os filmes? Haveria algum pacto espúrio com a indústria cultural? É comum o Caderno G publicar resenhas falando muito mal de um filme e, no final, o autor ser bastante

Incitação à desobediência?

A Gazeta do Povo publicou na coluna Entrelinhas de 16/03/09 a seguinte nota: Estado sitiado – Quem dirige entre os municípios de Jacarezinho (PR), divisa com São Paulo, e Arapoti (PR), se depara com sucessivas barreiras das Polícias Rodoviárias Federal e Estadual. São montados até quatro pontos de fiscalização em menos de 100 quilômetros da PR-090 no Norte Pioneiro. A impressão do motorista que vem de São Paulo é que

Midiazinha sem-vergonha...

Vejam só a capa da Folha de S. Paulo de hoje, 28/11. A manchete é: “Índia ataca terroristas e solta reféns”, com grande destaque, subtítulo e foto. Na metade de baixo da página, um texto sobre as enchentes em Santa Catarina: “SC não tem mapeamento de áreas de risco”. Será que o caso da Índia é mais importante que a situação em SC? Qualquer jornalista decentemente formado sabe da importância