Adiamento das aulas é “disparate”

Na linha do que comentei aqui e defendi em artigo publicado na Gazeta do Povo, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, classificou o adiamento do reinício das aulas de “disparate”. Veja trecho da notícia publicada na Folha Online: O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem (3) considerar um “disparate” alunos sadios terem o início das aulas adiado por conta da gripe suína. Segundo ele, a recomendação do

O caos da gripe

Durante a epidemia de influenza que grassou no país em 1918, as autoridades municipais de Curitiba determinaram o fechamento de todas as casas de espetáculos e proibiram aglomerações, inclusive o acompanhamento dos enterros. Agora, no século 21, nossas “autoridades” estão permitindo a desinformação e o caos. Enquanto diversas escolas particulares adiaram o início das aulas do segundo semestre, e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo determinou a

Mídia divertida

“Descendência” japonesa…Dias atrás, vi no jornal notícia sobre uma jornalista americana de origem iraniana chamada Roxana Saberi. A matéria dizia que a jornalista tinha “descendência japonesa”. Por que será que tantas pessoas fazem essa confusão com um termo tão simples? Eu posso dizer que tenho descendência italiana, pois meu filho, assim como eu, tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana). E tenho também ASCENDÊNCIA italiana, já que, assim como meu descendente

McNamara e a “arte” da guerra

O ex-secretário de Defesa dos EUA Robert Macnamara, responsável pela ação estadunidense na Guerra do Vietnã, morreu na semana passada. Em diversas manifestações públicas, havia se declarado arrependido em relação à participação dos EUA na guerra. De tudo que disse, há algo que impressiona bastante. Ele afirmou que, no final da guerra, tinha duvidava da eficácia do bombardeio ao Vietnã do Norte. Mesmo assim, ordenou o bombardeio que fez milhares

Afinal, diploma para quê?

O convívio social num país democrático é regulado pelo arcabouço jurídico desse país. E ele precisa ser coerente. No caso do exercício profissional, a legislação construída ao longo do tempo no Brasil impõe regras para que as pessoas possam exercer certas profissões. Isso é, obviamente, uma restrição de liberdade. Como, aliás, toda lei é. Alguém poderia desejar correr a qualquer velocidade no seu carro, passar qualquer cruzamento como bem entendesse.

Assim é o capitalismo...

Triste, muito triste a constatação do óbvio a partir de uma matéria publicada hoje na internet: “Socorro a bancos em 1 ano supera ajuda a países pobres em 50, diz ONU”. Assim é o capitalismo. O capitalismo precisa da miséria. Uma vez que a riqueza do planeta é limitada, para que uns tenham muito, é preciso que outros tenham nada. Tinha razão, nesse aspecto, o velho Marx: a riqueza de

“Equilíbrio” no avião

Vi hoje uma matéria curiosa na internet: “Passageiros abandonam avião após piloto pedir que servissem de contrapeso ”. Já passei por isso! Numa conexão em Porto Rico, embarquei num pequeno avião turbo-hélice. Como havia poucos passageiros (uns 15, mais ou menos), a comissária pediu que equilibrássemos o avião nos dividindo entre os bancos da esquerda e da direita do corredor. Depois do estranhamento inicial, percebi que era um procedimento normal,

“Pérolas”

Todos sabem que a qualidade de ensino no Brasil deixa a desejar… Com o “fim”, na prática, do vestibular, já que na grande maioria dos cursos há mais oferta de vagas do que demanda, não há mais seleção para a entrada no ensino superior. Com isso, a qualidade média dos alunos diminuiu, deixando evidentes suas deficiências. Convém deixar claro que acho ótimo o fim do vestibular. O acesso ao ensino

O fim da exigência de diploma para o exercício do jornalismo

O destino de dezenas de milhares de brasileiros portadores de diploma superior de Jornalismo foi afetado ontem (17/06) por um julgamento levado a cabo por ministros que pareciam não saber o que estavam julgando. Julgava-se a obrigatoriedade ou não do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão. Mas muitas falas dos ministros indicavam que eles estavam analisando outro tema. Eles falavam do direito à livre expressão do pensamento, o

Morreu minha Branca-de-Neve...

Todos os dias, eu passava diante daquela casa. Era uma casinha de contos de fadas: parecia ter sido construída para anõezinhos. Não que fosse uma casa pequenina, mas tudo nela era menor do que o normal. Entretanto, não era isso o que mais me chamava a atenção. Ela era toda branca, muito branca – as paredes e os muros do terreno de esquina. Mas talvez a característica mais propensa a