Vida

Sampa

Estive em São Paulo para fazer um curso de três dias. Fiquei hospedado na Av. Brigadeiro Luís Antônio – o curso era na Av. Paulista, de modo que eu podia ir e voltar caminhando. Morei alguns anos em São Paulo. Conheço os pontos positivos dessa cidade incrível: se os limites do município fossem transformados nas fronteiras de um novo país, esse país teria tudo. Mas esses três dias de experiência

“Unitaliban” é “reincidente”!

Muito boa a piada do Casseta & Planeta sobre o caso da Uniban: “Diretor da Unitaliban passeia pelo pátio da universidade com ideias curtas”! A propósito, matéria de agências noticiosas indica que não foi o primeiro caso de histeria coletiva na instituição. Um grupo de estudantes havia tentado linchar uma aluna de Educação Física, não pelo mesmo motivo que a universitária de minissaia. Fontes entrevistadas na matéria dizem que “o

A “puta” e os “filhos da puta”

Estou indignado com o fato ocorrido na Uniban – universidade paulista onde uma aluna (Geisy Villa Nova Arruda) foi humilhada por estar supostamente vestida de modo inadequado. Vi no Youtube o chocante vídeo do alunos gritando “puta! puta!” quando a aluna saía escoltada por policiais. Tentei escrever um artigo sobre o tema, mas o sangue me sobe à cabeça. Sou professor universitário há 11 anos e já vi muitas alunas

Lembranças...

Esta foi para mim a semana da nostalgia, das lembranças profundas… Três fatos: 1) Passei algumas vezes pela rua onde fica o terreno da “minha Branca de Neve”. Virou um prosaico estacionamento. Sempre que vejo aquele espaço vazio, sinto uma tristezinha nostálgica, aquela sensação de saudade de um mundo que se foi, de coisas que não existem mais… 2) Uma velha e grande casa onde morei por alguns anos está

Homenagem a Renato Bzuneck Jardim

Em 2004, eu era professor de Editoração no curso de Jornalismo da Universidade Positivo quando recebemos o aluno Renato Bzuneck Jardim. Renato era deficiente visual – creio que tinha no máximo 10% da capacidade visual normal. Editoração é uma disciplina eminentemente prática e… visual, cujas aulas são ministradas no laboratório de informática do curso. Os alunos aprendem noções de planejamento gráfico e diagramação de veículos jornalísticos impressos. Nas aulas práticas,

Morreu minha Branca-de-Neve...

Todos os dias, eu passava diante daquela casa. Era uma casinha de contos de fadas: parecia ter sido construída para anõezinhos. Não que fosse uma casa pequenina, mas tudo nela era menor do que o normal. Entretanto, não era isso o que mais me chamava a atenção. Ela era toda branca, muito branca – as paredes e os muros do terreno de esquina. Mas talvez a característica mais propensa a

Legalização das drogas

No debate em torno da legalização ou não do consumo de drogas como a maconha, fico espantado com as discussões que simplesmente ignoram o álcool. O álcool é uma droga cujo consumo é legal e, no entanto, causa dano social igual ou maior que muitas drogas ilícitas. Os consumidores de maconha, por exemplo, são muito menos numerosos e fazem muito menos mal do que os alcoólatras. Entretanto, a indústria de

O país da corrupção

É freqüente aparecerem nos jornais artigos indignados com a corrupção no Brasil. A corrupção está por toda a parte, manifesta-se de alto a baixo da escala social e nos mais variados campos – daí surgirem algumas reações indignadas quando aparecem notícias da corrupção que grassa no país. A verdade, entretanto, difícil de escamotear, é uma só: somos um país de corruptos. Sim, há honrosas exceções, é claro, que existem para

Morreu Diaféria

Morreu hoje o jornalista Lourenço Diaféria, que foi cronista da Folha de S. Paulo. Fiquei triste. Diaféria possibilitou-me o primeiro contato com as arbitrariedades da ditadura. Explico… Minha cidadezinha natal, Cambará, na década de 60, tinha um sistema de vida muito ligado à vida rural e uma predominante mentalidade conservadora típica dos proprietários de terras. Meu pai era eleitor da Arena e assinante do Estadão. Eu vivia na alienação típica

Um troglodita!

Passei seis dias sem internet. Seis dias! Senti-me um troglodita, um Robinson Crusoé perdido numa ilha deserta, um homem fora do mundo. Que horror! Como é possível viver sem estar ligado ao universo, a tudo, a qualquer coisa que se queira? Afinal, consegui restabelecer contato e posso, entre outras coisas, postar no meu blog. Bendita sejas, internet!