“Éramos seis…”
Cemitério da Consolação, São Paulo. Uma tarde ensolarada em meados de maio de 1984. Minha alma, então no frescor da fé, vaga entre as tumbas, envolta na oração e na contemplação da arquitetura mortuária, por vezes tão complexa quanto o mistério que representam seus monumentos: beleza, horror, leveza, tormento, despojamento, luxo… díspares ideias concretizadas no tijolo e na pedra. Próximo ao corredor dos fundos, sombreado por comprida fileira de árvores,