Liberação da maconha: os muitos aspectos da questão

As discussões sobre a descriminalização ou não do uso de drogas, especialmente a maconha, parecem estar focadas no alvo errado O debate sobre a liberação do uso de drogas é complexo e interminável. Envolve uma série de questões de difícil solução e indica diversas contradições no modo como o tema tem sido considerado no Brasil. Travar o debate apenas em torno da questão da legalização pode conduzir à focalização de

Experiências de Quase Morte indicam a existência da consciência para além do corpo físico

Evento reuniu palestrantes que apresentaram muitas informações sobre os estudos recentes do tema e mostraram dados intrigantes, como a existência de relatos de bilocação, que a ciência clássica não explica O evento sobre as chamadas Experiências de Quase Morte (EQMs) promovido no dia 16 de agosto pelo Instituto Ciência e Fé atraiu um numeroso público que tomou quase por completo o auditório da Escola de Enfermagem Catarina Labouré, em Curitiba.

Certezas e controvérsias em torno das EQMs

É fato incontestável: a pessoa que escreveu este texto vai morrer. A pessoa que está lendo este texto também vai morrer. Ante esta verdade inescapável, o homem busca entender o que pode haver para além da morte do corpo físico. Ciência e religião, cada qual em seu campo específico, por seus métodos e caminhos próprios, procuram respostas. Cada religião tem seus ensinamentos a respeito da vida após a morte física.

Eles estiveram “do outro lado”?

A morte certamente é o tema mais intrigante da humanidade, objeto constante de estudos e discussões e preocupação permanente de um número enorme de pessoas. Quem jamais pensou na própria morte? Ante a impossibilidade de se “viajar” para além da vida terrena, as diferentes religiões construíram variadas teorias sobre o que acontece após a morte física. De uma perpétua reencarnação à ideia de um “juízo final” que determina o destino

No escurinho do cinema

Qual o papel da arte? É uma questão complicada, discutível e discutida. De qualquer modo, pode-se dizer que a arte existe para proporcionar prazer estético, fazer refletir, questionar, incomodar, emocionar… A sétima arte, o cinema, faz tudo isso. Vou ao cinema com frequência. Quando posso, até três ou quatro vezes numa semana. E cheguei a ver três ou quatro filmes no mesmo dia. Mas não sou nenhum especialista em cinema,

Potencial construtivo: licença para piorar a cidade?

A realização da Copa do Mundo no Brasil, a princípio, parecia ser uma dádiva para o país, – não apenas, nem principalmente, pela promoção do evento em si e por seus aspectos esportivos, mas sobretudo pelo “legado” (palavra tão repetida) que a Copa deixaria, em forma de obras perenes para o bem de toda a população e não apenas dos amantes do futebol. Entretanto, até agora, pelo menos, não tem

Ser pai

Neste domingo, admirava meu filho. Vi seus dedos ágeis e rápidos tocando ao piano uma música difícil que nunca ousei tentar. Contemplei seu desenho mais recente, que eu jamais seria capaz de fazer. Lembrei-me de suas frases de efeito, tão bem humoradas. De sua incrível habilidade no computador, digitando em inglês com os dez dedos sem nunca ter feito um “curso de datilografia”…. Comovi-me ao rememorar tantas atitudes suas que

Segurança nos estádios: o normal, o excepcional e o paranoico

O caso da violência no estádio Couto Pereira após a partida Coritiba x Fluminense, que dominou o noticiário esportivo no final do ano passado, será julgado em breve pelo STJD. Independentemente das consequências que o fato possa ter para o clube, a questão possibilita reflexões importantes. Em primeiro lugar, é preciso ter claro que a violência não é “privilégio” dos estádios. Ela existe na sociedade e se potencializa em aglomerações,

Morreu minha Branca de Neve

Todos os dias, eu passava diante daquela casa. Era uma casinha de contos de fadas: parecia ter sido construída para anõezinhos. Não que fosse uma casa pequenina, mas tudo nela era menor do que o normal. Entretanto, não era isso o que mais me chamava a atenção. Ela era toda branca, muito branca – as paredes e os muros do terreno de esquina. Mas talvez a característica mais propensa a

Mundo Novo

Por que não pensar agora Num mundo todinho novo Novinho, novinho em folha Como pinto que sai do ovo Cheio de gente pelada Andando por onde quiser Criando suas muitas fadas Comendo sem ter colher Rolando os sonhos na areia Conversando com as sereias Pescando seus sóis no mar Sem precisar de anzóis Afogando as mágoas nas águas De todos seus rios bravios Enchendo-se de todo brio Para nunca mais